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Peças que constituem o Molinete
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Carretel: Fica na frente do corpo (do molinete) e, é nele, que a linha deve ser enrolada. Mas preste atenção quanto a capacidade de linha que o equipamento suporta, ou seja, os diâmetros ou as libras das linhas que podem ser enrolados nele. Por exemplo: um molinete, cuja capacidade de linha vai de 0,30mm à 0,45mm, deve ser colocado uma linha cujo diâmetro respeite essa faixa, como 0,35mm ou 0,40mm.
Manivela: serve para enrolar a linha e para puxar o peixe. Faz movimentos para frente e para trás (respectivamente para puxar e para liberar linha), quando não estiver travada. Na maioria dos molinetes possui a capacidade de se optar em que lado deve ficar de acordo com a pessoa (destra ou canhota); é só desparafusá-la e trocar o lado, voltando a aparafusá-la.
Trava: fica na parte de trás do corpo do molinete e possui o papel de deixar ou não, a manivela travada (se estiver travada a manivela não vira para trás). É de grande serventia quando deixamos a vara num descanso, pois caso contrário se um peixe batesse na isca não seria fisgado. Essa trava serve também para efetuar a fisgada, pois quando desse aquele puxão para encravar o anzol no peixe, a manivela giraria para trás, fazendo com que o tranco não se efetue, pois seria como se você estivesse liberando linha.
Fricção: encontra-se, ou na frente (em cima do carretel) ou atrás do corpo do molinete, é semelhante à um parafuso. Possui a mesma serventia de um parafuso, ou seja, não deixar que o carretel gire sobre o eixo em que se encontra. Mas, na verdade, não serve exatamente para "deixar o carretel preso", mas sim para fazer mais ou menos resistência para o peixe.
Você deve estar se perguntado: Mas como assim? Se lembra que lhe disse que serve para não deixar que o carretel gire? Pois bem, se deixar o "parafuso" um pouco mais frouxo você estará dando possibilidade para que, quando o peixe dê uma "corrida" com o anzol na boca, a linha seja liberada, mesmo com a manivela travada. Assim para um peixe maior libere mais a fricção, e para um peixe menor prenda mais a fricção mas cuidado para não apertar ao ponto de se romper a linha.
Haste: fica em cima do corpo do molinete. É comprida e possui os "pés" que ficarão presos, quando o molinete for acoplado à vara.
Existe ainda, uma peça, chamada de alça do molinete, que prende a linha. Parece um "arame" em meia circunferência, que pode ser levantado no caso de um arremesso. Nele, existe uma roldana que se chama guia fio que facilita a passagem da linha, para que a mesma não sofra atrito. Após o arremesso a linha deve ficar no guia fio, caso isso não ocorra e o peixe pegue a linha vai arrebentar ou levantará a alça do molinete.
Vantagens do Molinete
Ideais para principiantes por ser de fácil manuseio e manutenção.
Seu sistema não permite que ao lançar a linha o carretel gire em conjunto. O que gira é apenas o guia-fio. Isto impede as cabeleiras (quando a linha enrosca e embaralha).
Pela própria posição que o molinete fica posicionado em relação à vara, a linha ao sair do carretel acaba gerando mais atrito com os passadores, pois, não sai de forma reta e sim em espiral.
Podem ser utilizados em locais onde o vento é forte.
Normalmente a manivela que recolhe a linha pode ser posta tanto do lado direito quanto do lado esquerdo.Não há a necessidade de travar o carretel não momento em que a linha é lançada na água.
Desvantagens do Molinete
Não produzem arremessos tão certeiros quanto os produzidos pelas carretilhas
Imprescindível que a linha seja colocada no carretel no mesmo sentido que a bobina vai girar caso contrário à linha enrolará em seu próprio eixo formando nós.
Seu uso requer o auxílio das duas mãos, uma vez que, enquanto uma girará o carretel a outra segurará a linha para o arremesso.
Para pescarias com iscas artificiais em que se devem produzir efeitos com a ponta da vara seu uso acaba dificultando por não ser tão preciso.